A abordagem de Paulo Freire, do ponto de vista pessoal de José Eustaquio Romão, fruto da amizade, respeito e afeto, oferece ângulos para a compreensão do melhor educador latino-americano do século XX e um dos maiores do mundo. Sua leitura se posiciona nas coordenadas da educação como processo político, socio-histórico, não circunscrito à perspectiva didática ou metodológica.
Inspira-se no preceito legado por Paulo Freire a seus colegas: não me repitam, reinventem-me. Romão não se assume como fiel ou sacerdote de uma igreja nostálgica; escava argumentos para pensar e transformar as realidades a partir de seu desvelamento. Sua visão critica as posturas colonialistas e neoconservadoras, das quais, citando Enrique Dussel, as teorias de nossas regiões do mundo, latino-americanas ou africanas, devem se libertar.
Com a obra do doutor José Eustáquio Romão, Pedagogia de massas do Neoconservadorismo, cumprimos uma meta. Mais que um livro e 170 páginas em duas versões, português e espanhol, é um sonho compartilhado desde Colima, no ocidente do México.
Juan Carlos Yáñez Velazco
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